A quilométrica fila de professores em busca de um emprego de professor em Jaboatão dos Guararapes acabou parando na abertura do Jornal Nacional, da Rede Globo, ganhando destaque nestes tempos de marolinha.
Veja o que o blog - o mais antenado do Brasil, junto com o JN e o JC Online- publicou mais cedo: Leitor reclama de tratamento que Elias Gomes dá a professores em seu primeiro concurso Professores enfrentam fila para se inscrever em processo seletivo O curioso é que o prestigioso Jornal Nacional misturou o bagunçado concurso de Elias Gomes com safadezas em outras cidades.
Veja o texto da reportagem do JN no G1, um samba do criolo doido.
Grifos para ajudar a entender a salada. var midiaEmbed = { tema: “cinzaEscuro”, imagem: ‘/GMC/foto/0,,17240948-EX,00.jpg’ , banda: ‘TIPO_TXT’ , corFundo : “FFFFFF”, corFonte : “000000”, corLink : “FF00FF”, corBorda : “00FF00”, autoStart: false, midiaId: 956846 }; var embed = new GMCEmbed(midiaEmbed); embed.print(); A edição desta quinta do Jornal Nacional começa com imagens de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.
Debaixo de sol, três mil cidadãos se amontoaram numa fila de um quilômetro, que começou a se formar na noite de quarta.
Eram candidatos a 510 vagas oferecidas pela prefeitura de professor temporário.
O salário é de R$ 415.
A necessidade de encontrar uma vaga no mercado de trabalho produz filas e também muita frustração.
Praticamente todos os dias, o Jornal Nacional recebe denúncias de cidadãos que foram enganados.
Empresas que prometeram a chamada recolocação profissional, que cobraram algum dinheiro do desempregado e que não garantiram vaga nenhuma.
A reportagem que você vai ver agora foi uma sugestão de Rafael Rosa, de Três Corações, Minas Gerais, num e-mail que ele enviou ao Jornal Nacional.
Não dava nem pra desconfiar que era um golpe. “O escritório super bem montado, com equipe, uniforme", disse o publicitário Tiago Andre Vieira.
Na agência de emprego, Tiago fez entrevista, deixou o currículo e R$ 2,5 mil com a promessa de que a sonhada vaga de gerente de marketing era dele. “Passado o tempo, vi que não existia retorno, liguei para eles e a empresa não existia mais”, contou Tiago.
Procurar trabalho não é fácil.
Para deixar o currículo de porta em porta se gasta muito tempo e dinheiro com transporte. É por isso que muitas pessoas fazem cadastro em agências de emprego, já que várias empresas recorrem a este serviço para contratar um funcionário.
Mas é preciso ter cuidado para não ser enganado.
A consultora Elaine Saad, presidente da Associação Brasileira de RH, alerta: as agências de emprego não vendem vaga de trabalho.
Se alguma oferecer isso, desconfie. “A principal diferenciação da agência de empresa correta, que tem um trabalho adequado, é que ela nunca cobra do candidato para nenhum tipo de serviço, porque ela é remunerada pela empresa que quer a vaga”.
Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos existem dois tipos principais de empresas que ajudam o desempregado: as agências de recrutamento recebem o currículo do candidato pela internet ou pessoalmente.
Fazem avaliação e encaminham os selecionados para uma entrevista na empresa que ofereceu a vaga.
O candidato não paga nada.
Já as consultorias oferecem orientações para quem procura um emprego, como a elaboração de um currículo e dicas para entrevista.
Elas cobram pelo serviço, mas também não existe garantia de contratação.
Numa empresa de recrutamento, 12 pessoas disputam uma vaga de auxiliar de cadastro.
Antes de mandar o currículo, Paulo e Rafael se informaram sobre a agência. “É uma empresa que a gente sabe, através de dicas, que é idônea”, afirmou Paulo de Tarso Duarte. “Procuro ir nas que têm bons nomes, bem indicadas, mais conhecidas”, disse Rafael Oliveira Silva.
Uma pesquisa que poderia ter evitado o prejuízo de Tiago. “Hoje eu faço isso em qualquer empresa, até comprando DVD na internet, eu vejo o que é a empresa.
Serviu de lição”.