Dilma repetiu o discurso estatista de sempre e aproveitou para fazer críticas veladas ao governo FHC. “Temos que resistir é gerando empregos.

O Brasil vai ter que ter a menor consequência possível.

Temos que ter uma atitude reativa de combate”, frisou. “A diferença em relação à outras crises é que o governo não quebrou.

Vamos ter consequência, sim, vamos ter, mas serão muito menores do que em outros lugares.

Hoje, o governo é parte da solução (por estar investindo).

Vamos continuar investindo e mantendo empregos”.

Na fala, a ministra não perdeu a oportunidade de falar do programa de cinco anos de investimentos da Petrobras, com gastos de R$ 174 bilhões, anunciado em Brasília hoje. “É um dia memorável”, classificou.

Sobrou até para FMI, a quem o Brasil ja tomou dinheiro emprestado. “Sempre que o Brasil atravessava uma crise, a principal característica era a fragilidade do governo. É que ele quebrava e ia ao FMI, que pedia cortes sociais e de investimentos.

Era uma agenda que não era nossa.

Perdemos a soberania.

Hoje, fizemos o dever de casa e estamos fazendo a nossa agenda”, comparou.

A novidade foi a convocação para que os empresários aproveitem oportunidades neste momento. “A crise passará e quem tiver em melhores condições vai aproveitar melhor”.

No caso, Dilma disse que alguns países estão cancelando refinarias, o que não ocorre com o Brasil.

No caso de Pernambuco, a ministra disse que a refinaria de Pernamuco será mantida. “Os navios e as plataformas serão mantidas”, afirmou, sempre frisando que eram decisão política do governo Lula.

No próximo dia 12, conforme já anunciado, o presidente Lula estará em Salgueiro, para lançar pela enésima vez a transnordestina.