A CNI avalia a decisão do Banco Central de reduzir a taxa Selic em um ponto percentual como sensata e pragmática.
Denota a percepção da autoridade monetária em adequar a política monetária aos instrumentos de enfrentamento da crise econômica global e dos seus desdobramentos na economia brasileira, que se mostram mais intensos que o esperado.
Essa decisão, além de atender aos anseios da sociedade, é responsável em relação à inflação, que se encontra em trajetória de queda em direção à meta de inflação para o ano de 4,5%.
A CNI entende que esse é o primeiro movimento e que cortes adicionais na taxa básica de juros deverão ocorrer proximamente.
Com esse movimento, a política monetária brasileira acompanha os demais países no uso do instrumento monetário de forma ativa no combate à crise.
A redução da Selic vai ao encontro da necessidade e urgência de reduzir-se o custo do dinheiro, que se encontra em patamar extremamente elevado e em desacordo com as necessidades dos agentes econômicos, sejam eles empresas ou famílias.
Todavia, a queda da Selic não é suficiente.
São necessárias medidas que levem à diminuição do spread bancário de modo a promover redução mais expressiva da taxa de juros para os tomadores de crédito.