Com faturamento em 2008 na casa dos R$ 915 milhões e projeção de atingir a marca de R$ 1 bilhão neste ano, o Grupo Nordeste tem pouco se preocupado com os tempos adversos de crise financeira.
Pelo menos é o que garantiu o diretor da empresa Paulo Sérgio Macedo, em conversa com jornalistas na tarde desta terça-feira (13).
O diretor da empresa, hoje líder do mercado brasileiro de segurança privada, disse ter reduzido a projeção de crescimento para 10% neste ano - contra os 15% contabilizados em 2008 - e diminuido a quantidade de investimento em 2009.
Isso, por precaução. “Está tudo tranquilo, não dependo de crédito e não vivo de empréstimo de banco”, justificou, mesmo diante das nada animadoras previsões mundiais.
O Grupo Nordeste ainda prevê para este ano a expansão das atividades no Norte e Nordeste do País com a aquisição de mais duas empresas (uma em cada região).
Hoje, o grupo atua em 19 Estados, emprega 28.500 mil pessoas e possui frota de 800 carros-fortes.
Em Pernambuco, contabilizou faturamento crescente na ordem de R$ 70 milhões.
Nenhuma relação com o aumento ou diminuição da violência no Estado, segundo o superintendente geral do grupo, Osvaldo Gramel Junior. “É comum as pessoas fazerem essa associação, mas não tem nada a ver.
Nossa atividade é preservar o patrimônio das pessoas.
Nem na Suiça tem dinheiro sendo transportado sem segurança”, disse.