Deu na Folha de S.Paulo O governo mudou regras do estatuto social do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que permitem ampliar sua capacidade de financiamento em meio à crise do crédito.

Publicado no “Diário Oficial”, o decreto assinado pelo presidente Lula assegura ao banco mais flexibilidade na negociação com o Tesouro para o repasse de parte do lucro distribuído à União como dividendos.

O decreto foi criado para que o banco se ajuste às normas contábeis internacionais da IFRS (International Financial Reporting Standard).

Na prática, deve ganhar importância em um ano em que o setor privado enfrenta restrições de crédito e o governo quer dar impulso ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O BNDES será o principal financiador dos grandes projetos, principalmente de energia.

O banco é obrigado a repassar um mínimo de 25% do lucro líquido à União.

Percentuais acima disso são alvo de negociação.

No decreto, foram criados dois mecanismos que permitem ao banco, mediante negociação, reter parcela maior do lucro em caixa.

O primeiro é a Reserva de Lucros para Futuro Aumento de Capital, cujo objetivo é assegurar a formação de patrimônio líquido segundo as expectativas de crescimento dos ativos do banco.

O percentual previsto é de 15% do lucro líquido, limitado a 30% do capital social.

Leia mais (para assinantes)