Deu na Folha de S.

Paulo de hoje Há uma piada nos EUA que diz que o motivo pelo qual um divórcio é tão caro é que ele “vale o preço”.

Para um crescente número de casais norte-americanos, porém, esse preço se tornou alto demais.

Especialistas relatam que a crise econômica está forçando casais a permanecerem juntos, e, para quem insiste na separação, a briga agora é para ver quem não vai ficar com a casa - e as dívidas que vêm com ela.

A Academia Americana de Advogados Matrimoniais (AAML, na sigla em inglês) diz que, em uma proporção de quase 2 para 1, seus afiliados assistem a uma queda em pedidos de divórcios devido à recessão. “A última vez que vi uma situação assim foi no fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980”, afirmou Gary Nickelson, presidente da AAML. “Quando [a crise] chega ao lar, em múltiplos aspectos as pessoas começam a temer o futuro, e isso as paralisa”, continua.

Foi o que aconteceu com uma das clientes do advogado Dennis Lorance, do condado de Gaston, na Carolina do Norte.

Em um casamento infeliz, ela suspeitava que o marido a traía.

Mas a fábrica que a emprega diminuiu o número de horas pagas e, ao encarar os custos de um divórcio e as contas de uma vida sozinha, a mulher preferiu seguir casada. “Vários clientes estão simplesmente pobres demais para se divorciar”, disse Lorance ao jornal “The Charlotte Observer”. “Obviamente é mais caro manter duas casas separadas do que dividir uma.

Então as pessoas suportam a situação.” Leia mais (só para assinantes)