A crise econômica pegou em cheio Minas Gerais.
Os setores que estão sendo mais afetados -mineração e siderurgia - têm muito peso na economia mineira.
Dados da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) indicam que, dos R$ 130 bilhões anunciados em investimentos neste ano, 75% são desses dois setores.
Para Robson Andrade, presidente da Fiemg, em que pese haver corte de um terço na produção mineral e de aço, ele vê um alento “importante” para esses setores, especialmente o siderúrgico.
Por causa da demanda aquecida, a indústria naval nacional importava aço.
Agora, acredita que o setor siderúrgico do Estado poderá se beneficiar disso.
Indústrias de ferro-gusa abafaram 80% dos seus fornos e demitiram 3.000 pessoas, segundo o sindicato do setor, e outras empresas, como a Usiminas, desligaram altos-fornos e deram férias coletivas.