Da Folha de S.Paulo Senão um gosto amargo, a crise deixará ao menos um gosto de vinho nacional na maioria das confraternizações de fim de ano pelo país.
Produtos importados e menus requintados deram lugar a soluções criativas e baratas para baixar os custos das empresas.
Segundo a Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), o faturamento no setor no período pode se retrair em até 30%.
Empresas como a Petrobras chegaram a cancelar sua festa natalina. “A gente percebe que os empresários estão em contenção”, diz Simone Saccoman, presidente da Abeoc. “Em vez de vários brindes, dão apenas um.
Também cortam o coquetel e deixam só o jantar”, diz.
Segundo ela, o setor vivia um “boom de euforia” e vinha crescendo de 7% a 8% ao ano. “Temos agora de nos ajustar a uma nova situação”, diz.
Ela prevê que o faturamento das empresas caia até 30% ante 2007.
Nos Estados Unidos, onde a crise é mais aguda, uma pesquisa do Korn Ferry Institute mostra que 32% dos executivos devem diminuir o custo das festas, enquanto outros 30% cancelaram as confraternizações; 68% admitem diminuir o gasto com brindes de fim de ano.
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