Somente recentemente, depois do processo eleitoral, um antigo funcionário da prefeitura me fez uma revelação, em off (recurso usado para evitar demissão ou qualquer outra represália), que ajuda a entender as polêmicas recentes na Secretaria de Administração de João Paulo.
Com a exposição do nome da futura primeira dama do Recife, no processo do MPPE, julgo, salvo melhor juízo, que a indiscrição do servidor torna-se relevante por expor os bastidores do poder municipal.
Pois bem.
Na campanha, a situação acusou a oposição, especialmente o DEM, por fazer a tal denúncia anônima ao MPPE de uso da máquina da PCR em favor do candidato oficial.
Pois este funcionário me contou que não foi bem assim.
As denúncias teriam sido feitas por funcionários da própria PCR, insatisfeitos com o tratamento que receberam de Marília Bezerra.
De acordo com essa versão, a funcionária em cargo comissionado Marília Bezerra teria cortado vários benefícios de servidores, causando a revolta, especialmente em gente mais antiga.
Durante um certo tempo, alegando problemas de segurança, Marília teria chegado a andar até com segurança.
Os funcionários, assim, fizeram chegar as informações ao MPPE, como que para sinalizar para João da Costa como a banda toca. “Se a gente contar tudo o que estes políticos fazem, todos eles, eles não resistem um segundo”, protestou o servidor, de forma genérica.
O resto já é de conhecimento público.
PS: A futura primeira-dama Marília Bezerra também passou um tempo na Emprel.