Por João Suassuna A vazão mínima do rio São Francisco, em sua foz, foi estabelecida pelo IBAMA, em 1.300 m3/s.
A necessidade de redução de sua vazão, desde Sobradinho, para assegurar o pleno funcionamento do sistema de geração de energia da Chesf, ocorreu no início de 2008 e agora, novamente, em seu final.
Essas limitações volumétricas no Velho Chico, tenho denunciado há mais de uma década.
Não sei quando é que nossas autoridades irão chegar à conclusão de que o São Francisco é um rio limitado hidrologicamente e, portanto, sem ter à minima condição de fornecer os volumes necessários ao abastecimento das populações do nordeste setentrional.
A situação é agravada, com o descaso ora existente na preservação do ambiente natural em sua bacia hidrográfica.
Portanto, ela tende a piorar.
Imaginem os senhores se o projeto da transposição já estivesse em pleno funcionamento!
Onde iriam encontrar os volumes para satisfazer as demandas nordestinas?
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