Na conversa com os jornalistas no auditório do MTC, o delegado Protógenes Queiroz revelou que antes de ser designado para investigar o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, no Acre, chegou a ler relatórios sobre alvos na política local e grupos econômicos, que não nominou. “Estão soltos.
Não posso dar pista.
Se eu tivesse iniciado minha carreira por aqui, em Recife, o processo estava mais avançado”, garantiu, sem modéstia alguma.
Para não dar detalhes dos criminosos, Queiroz afirmou ainda que o nome estaria no consciente coletivo das pessoas e acrescentou que, para comprovar o que falava, bastava perguntar se a política do estado era boa.
Como quem faz uma pregação, dizendo-se até muito religioso, o delegado diz que existe uma elite produtiva e, no meio dela, bandidos que precisam ser expurgados do convívio com a sociedade.