Protógenes tergiversou, tergiversou e acabou sem dizer de forma clara em que presidente jogaria um sapato, se tivesse oportunidade.

Ele respondia a uma provocação do repórter Fábio Guibu, correspondente local da Folha de São Paulo, o jornal preferido dele, segundo ele mesmo revelou. “Eu não jogaria apenas um não.

Jogaria os dois, acompanhando o sentimento do povo brasileiro.

Todos nós acho que jogaríamos”, afirmou, de forma esquiva.

Em quem?, pelo amor de Deus! “Tá no incosnciente coletivo.

Ficou no inconsciente coletivo das pessoas”, afirmou, antes de contar a história de um taxista que teria dito que ele errou na operação, ao prender o banqueiro. “O senhor prendeu o homem errado.

Devia ter prendido era…”, cala-se novamente o intrépido delegado.

Ao seu lado, Edilson Silva completou, a pedido da imprensa. “Eu acho que ele se refere ao Gilmar Mendes” No mesmo evento, Queiroz elogiou o vice-presidente José Alencar, mas evitou falar o nome de Lula ou classificar sua atuação no episódio da escuta do chefe de gabinete Gilberto Carvalho.

Na sua pregação, antecipação do que seria a sua palestra na OAB, Queiroz defendeu que o caminho para acabar com a corrupção no Brasil era a educação e a cultura. “Tem que começar em casa e depois na escola, quando se ensina que se deve devolver o lápis do coleguinha”, afirmou.