No Recife, o delegado Protógenes Queiroz desmentiu, com cuidado, a versão do agente secreto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Márcio Seltz, que afirma ter recebido as gravações em um pendrive das mãos do delegado Protógenes Queiroz e as entregou, pessoalmente, ao diretor-geral afastado da Abin, Paulo Lacerda. “Não vou entrar no mérito.
Ele é um agente digno e honrado…
Os dados que foram passados eram dados de fontes abertas.
Não procede.
Há um conteudo duvidoso (no depoimento).
Ele está coberto pela lei” O agente foi recrutado a pedido de Queiroz para auxiliar as investigações.
Ele passou a trabalhar dentro da sede da Polícia Federal em Brasília, onde fazia a triagem de emails dos investigados e a análise de reportagens publicadas sobre Daniel Dantas.
Na entrevista aqui no Recife, Queiroz voltou a dizer que grupos de mídia e jornalistas trabalhariam para os interesses de Daniel Dantas, eventualmente recebendo dinheiro ou eventualmente não.
Os nomes não foram declinados. “Jornalistas fabricavam notícias para beneficiar o banqueiro bandido”, disse.