O principal gargalo apontado pelo Governo do Estado é o pequeno número de técnicos responsáveis pela análise dos projetos. “Os projetos de revitalização da Lagoa do Náutico e das comunidades de Azeitona, Peixinhos e Beberibe, por exemplo, estão sendo analisados por uma mesma pessoa, o que emperra o início das obras”, queixou-se o secretário das Cidades, Humberto Costa.
O conjunto dos trabalhos perfaz um total de R$ 170 milhões de reais. “Também não há um prazo estipulado para que esses técnicos devolvam os projetos ao Governo estejam eles avalizados ou não”, completou João Bosco, secretário de Recursos Hídricos.
Outro problema levantado foi a morosidade na análise dos laudos de avaliação de áreas para reassentamento de famílias atingidas pelos serviços.
No caso da intervenção na Lagoa do Náutico e em Camaragibe, os laudos foram repassados pelo Governo do Estado em dezembro do ano passado e só recebidos em outubro deste ano.