A idéia amplamente difundida nesta tarde e início de noite pela cúpula nacional do PSB, em seminário no Recife, é de que a crise financeira mundial vem em momento oportuno, e que muito pode ser aproveitado da situação.

O consenso entre o governador Eduardo Campos, o deputado Ciro Gomes e professores convidados é de que o partido deve entrar em ação para difundir uma nova forma de “pensar” e o que vem sendo feito até então é “insuficiente”.

Algo que vá de encontro ao capitalismo selvagem, à globalização, e que ao mesmo tempo não seja utópico, mas realista.

Segundo Ciro Gomes, uma fórmula de “reespiritualizar” os brasileiros, sem conotação religiosa, que venha a pulverizar o conceito de felicidade associado ao consumo.

Filosófico assim. “Se não fosse mórbido, estaria dando gargalhadas da crise”, foi a maneira que o deputado pelo Ceará encontrou para definir o momento “especial” que se o encontra a economia do planeta.

Uma das soluções seria politizar a crise.

Eduardo negou que seja candidato a vice de Dilma em 2010.

E Ciro Gomes nada falou sobre candidatura própria a presidência.

O que o partido não deixou de fazer, no entanto, foi alfinetar a postura brasileira ante a crise, isso no dia em que Lula lançou um pacote econômico.

Em discurso, o governador pernambucano disse que “o governo de Lula deu passos importantes, mas ainda insuficientes”.

Criticou taxa de juros “insuportáveis”.

O professor do Ipea, Ricardo Amorim, chegou a falar em revolucionar o País e “derrubar um grupo que está no poder há 500 anos”.

Lula conseguiu se eleger dizendo que ia fazer o mesmo, ou não?

Ciro Gomes disse que PSOL reproduz o pior do petismo Eduardo diz que não está cotado a vice em 2010