Uma jovem de 26 anos, Josefa Viviane, moradora do bairro de Torrinha, sofreu um acidente com a explosão da fossa da casa da mãe,na rua 12, do Alto da Bela Vista, no Cabo.

Parte do ombro também foi atingido no acidente, segundo familiares.

Ela sofreu o acidente ao manipular produto químico conhecido como carbureto, usado para limpar fossas em comunidades carentes e no interior.

O acidente ocorreu por volta das 21 horas desta quarta-feira.

Ela é moradora do bairro do Cruzeiro, no Cabo.

A jovem foi atendida pelo Samu ontem à noite e levada ao Hospital da Restauração, onde está internada no setor de queimados.

Josefa Maria da Silva, de 49 anos, a mãe da moça, disse ao jornal eletrônico Tribuna Popular, do Cabo, que a jovem ficou com o rosto desfigurado com a explosão. “Ficou todo queimado.

Não abria nem os olhos, que ficaram inchados”, afirma em vídeo na rede mundial de computadores.

Ela cita que o rosto da garota teria ficado em carne viva.

A mãe também contou que deu o dinheiro para compra do produto, mas nunca havia usado o material.

Ela não soube informar o nome do armazém que teria orientado sobre o uso do produto.

Um pedreiro contou que ela usou três pedras de carbureto, em um horário inadequado e sem antes permitir que os gazes fossem liberados por uma abertura.

A pedra é feita de um mineral chamado “carbureto de cálcio”, que, em contato com a água, produz um gás chamado “acetileno”, que é combustível e, por isso, inflamável.

A carbureteira é um recipiente que contém as pedras de carbureto de cálcio, que vão sendo umedecidas com água.

O gás acetileno formado é conduzido por um tubo até o capacete, onde a lanterna é acesa.

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