Deu na Folha de S.Paulo de hoje A crise internacional, antes mesmo de chegar ao seu auge no segundo semestre desse ano, já reduziu a disposição das grandes empresas brasileiras de investir no exterior.

No ano passado, apenas 26% das companhias nacionais sem atuação fora do Brasil tinham planos para sair do país, segundo pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, que será divulgada nesta quarta-feira.

Em 2002, quando o trabalho foi feito pela primeira vez, 82% das empresas afirmaram querer se transformar numa multinacional.

No ranking da fundação, a empresa com maior grau de internacionalização é a Camargo Corrêa Cimentos, oitava maior empresa em valor de ativos no exterior.

A Gerdau, que na última pesquisa ocupou o primeiro lugar na lista, aparece em terceiro agora.

O cálculo é feito levando em conta as vendas, valor dos ativos e números de empregados no exterior. “O resultado da pesquisa já capta sinais de mudança no cenário internacional.

Não acredito num refluxo, mas num crescimento moderado do investimento e pressão para que os ativos adquiridos no exterior sejam mais rentáveis.

As três primeiras empresas do ranking já obtêm mais receita no exterior do que no Brasil”, diz o professor Álvaro Cyrino, um dos responsáveis pela pesquisa.

Confira o ranking das empresas brasileiras mais internacionalizadas 1º - Camargo Corrêa Cimentos 2º - Construtora Norberto Odebrecht 3º - Gerdau 4º - Votorantim Cimentos 5º - Vale 6º - Sabó 7º - Metalfrio 8º - Camargo Corrêa S/A 9º - Lupatech 10º - Embraer