A expectativa é que neste ano o comércio eletrônico supere o faturamento de 2007 em 25%, ultrapassando a marcar de R$ 1,350 bilhão.

Conveniência, preço mais baixo, bom serviço e confiança são os principais fatores que impactaram o aumento das vendas on-line nos últimos anos.

Para aproveitar este filão, empresários precisam se preparar com antecedência e não descuidar de fatores como entrega rápida e um pós-venda eficiente.

Quem dá a dica é o consultor David Lederman, do Cliv Solution Group.

Segundo Lederman, 32% dos compradores descartam as lojas virtuais se o preço é igual ao mundo off-line. “Para criar o hábito e fidelizar o consumidor, os sites, em geral, dão descontos de 9 a 16% com condições facilitadas de pagamento”.

Outro quesito importante é que a entrega deve ser tão eficiente quanto a conveniência que a Internet proporciona.

O ideal, diz Lederman, é criar um sistema de pós-venda que possibilite o acompanhamento do pedido até a entrega, com atendimento especializado por um call center ou por e-mail. ”Preço e facilidade de pagamento são as vantagens de ir às compras on-line, mas a confiança no delivery é um ponto que o empresário não pode descuidar”.

O consultor lembra ainda que o website como canal de vendas não pode mais ser ignorado. “Mesmo que a finalização da compra se dê na loja, o website é um canal fundamental para a decisão de compra.

Por exemplo, 62% dos carros vendidos pela Fiat passam pela internet.

A loja só entra para concretização da venda”.

Da mesma forma se dá com produtos de varejo, como supermercados e farmácias, principalmente nos grandes centros, onde a distância não possibilita o deslocamento para pesquisar preços. “A internet virou uma poderosa ferramenta de pesquisa de preço e os empresários não podem desprezar este canal sob o risco de perderem espaço para o concorrente”.