Mais ou menos como prometeu o pacote de Eduardo Campos, na Assembléia Legislativa, o governo de São Paulo criou uma agência com foco na atração de novos investimentos e na expansão de empresas já instaladas no Estado.
A Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade - Investe São Paulo, foi lançada nesta segunda-feira pelo governador José Serra, com a missão de estimular a competitividade da economia e incentivar a geração de empregos e a inovação tecnológica. “Hoje não há a sistematização dos projetos entregues pelos prefeitos.
Não há organização para tratar de questões tributárias de financiamento e de infra-estrutura, que normalmente, os investimentos grandes exigem.
A Investe São Paulo vai racionalizar essas ações em parceria com a iniciativa privada”, destaca Serra.
Com a ação, o Governo de São Paulo busca fortalecer o maior pólo econômico do Brasil (responsável por 33% do PIB do país), além de consolidar a imagem de São Paulo como principal destino de investimentos.
A agência vai herdar da Secretaria Estadual de Desenvolvimento uma carteira de R$ 10 bilhões distribuídos em 40 projetos de investimentos nacionais e internacionais de diversos setores da economia.
A idéia é que a estruturação da agência possa dobrar esse número.
A agência também vai auxiliar os municípios paulistas no atendimento ao investidor e estabelecer intercâmbios com outros organismos semelhantes, nacionais ou internacionais. “Em um contexto de crise internacional, é necessário encontrar novas bases para promover o desenvolvimento.
A Investe São Paulo vai servir como um instrumento ativo em busca de investimentos para suprir demandas que favoreçam o crescimento econômico com vistas à promoção da justiça social, com a criação de novos empregos e aumento de renda”, afirma o vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Alberto Goldman, presidente do conselho deliberativo da Investe São Paulo.
A agência paulista é uma entidade de serviço social autônomo de direito privado, que conta com um conselho deliberativo composto por oito secretários de Estado, tendo os respectivos adjuntos como suplentes, e sete representantes da iniciativa privada com mandato de dois anos, além de um conselho fiscal, um presidente e até três diretores.