O Complexo Portuário de Suape encaminhou há pouco uma nota de resposta sobre questionamento do colunista Fernando Castilho ao armazenamento do pó de petróleo.

Castilho escreveu: Suape precisa dar exemplo Quando se ouve as proposta e se observa o comportamento sobre a questão ambiental do Atlântico Sul e da Petrobras sobre a refinaria, a pergunta é inevitável: o que diabos faz Suape quanto ao coque de petróleo?

Nota de Suape A operação de coque verde de petróleo iniciou-se em fevereiro de 2008, a partir das dificuldades enfrentadas pelo Porto de Recife para recebimento de navios de maior porte, por conta da diminuição da profundidade do cais.

Pela similaridade de produtos e operação, resolveu-se pela utilização do Cais I para a movimentação desse produto, uma vez que este berço já vinha sendo operado pela Mhag para exportação de minério de ferro.

Para proceder a operação de coque, destinou-se em torno de um hectare de área, com as devidas providências de proteção ambiental para sua instalação.

A operação de coque tem licença ambiental da CPRH sob o número 00371/2008 e validade até 07/02/2009 em nome da empresa Mhag, apesar disso o Porto de Suape, a partir das reclamações surgidas de operadores da vizinhança e ação de fiscalizadores, a administração do Porto colocou inicialmente o assunto em reunião do CAP (Conselho de Autoridade Portuária) em 12 de novembro de 2008 para conhecimento e decidiu posteriormente em Reunião de Diretoria, no dia 22 de novembro de 2008, proibir a estocagem do produto na retro-área do Cais I até 28 de fevereiro de 2009 e recebimento do último navio até 30 de dezembro de 2008, ao tempo que se compromete em cobrar da empresa operadora na eliminação dos possíveis passivos ambientais acumulados.

A intenção do Porto de Suape a curto prazo, é de licenciar um pátio para estocagem de Coque em área fora do porto organizado e em médio prazo, construir um terminal de minérios na Ilha de Cocaia.