O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou hoje (4) que a crise financeira internacional “preocupa”, mas que não é justo “penalizar” países emergentes como o Brasil.

Ele voltou a negar que os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam afetados pela instabilidade das bolsas e apelou à responsabilidade social dos empresários para que mantenham os empregos. “O presidente Lula já disse que não haverá nenhum retrocesso na área social.

Queremos continuar avançando.

A crise foi gerada no coração do sistema capitalista, por meio de ações especulativas absurdas.

Temos que impedir que nossos pequenos e médios empreendedores sejam prejudicados”, disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministro.

Para Patrus, o país vive “uma situação boa”, mas as empresas devem pensar em responsabilidade social, mantendo empregos e evitando demissões em massa. “Será bom para elas também, porque garante o mercado interno”, avaliou.

De acordo com o ministro, caso a crise seja ampliada, vai “penalizar a todos”.“É preciso humanizar o capitalismo”, afirmou Patrus. “Continuamos executando o orçamento e a previsão para o próximo ano é de um orçamento de R$ 33 bilhões, o que mostra que estamos ampliando.

Claro que a crise pode trazer conseqüências, mas a orientação clara do presidente é que mantenhamos as ações sociais e o PAC.

Pessimismo gera pessimismo.

Temos que enfrentar essa crise com firmeza e coragem.” Da Agência Brasil