A defesa mais enfática do PAC, programa de investimentos em obras federais, acabou sendo feita, até aqui, pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, do PP de Severino Cavalcanti.

Técnico que pega cada vez mais trejeitos políticos, o ministro disse que o PAC era a verdadeira política anti-cíclica que o governo federal poderia dar, numa referência indireta à crise mundial e suas marolinhas pelo mundo afora.

No evento de Olinda, o ministro disse ainda que o Canal da Malária era a prova de que o PAC é realidade, o PAC existe.

Dilma, que chegou atrasada ao evento, disse depois de seu término que não haverá cortes no programa.

Ficou toda cheia de dedos quando uma repórter perguntou o que ela poderia fazer para desincompatibilizar sua imagem com o PAC. “Como assim?”, devolveu.

O que mais a preferida de Lula é agregar sua imagem a um conjunto de obras.

No discurso, o presidente não deixou de elogiar a companheira, por sua coordenação e fiscalização.