Ao citar vários problemas que ele vê em relação à crise mundial e seus efeitos no Brasil, o presidente Lula disse agora há pouco, no encontro com governadores, que os brasileiros precisam gastar, consumir. “Vejam o caso do trabalhador que está pensando em comprar um carro ou uma geladeira.

Como falam muito em crise, ele, o trabalhador, acaba colocando o dinheiro na poupança, porque ele não sabe o tamanho da crise.

Mas nós estamos em uma situação de estabilidade.

Ele vai acabar perdendo o emprego porque não comprou.

Se o trabalhador não compra, a indústria não vende” Lula ensaiou um crítica em relação à mídia. “Sabe outro problema?

A forma como a sociedade está recebendo (a notícia da crise).

Não é menos importante. É grave” Já no plano do governo, na análise do presidente, o que deve ser feito é economia de custeio e ampliação dos gastos em investimentos públicos, como o PAC.

Em sua sonolenta apresentação sobre a crise, a ministra Dilma Rousseff já tinha dito que a crise alimentava-se do medo.

Na mesma linha de raciocínio, embora falando tecnicamente, a ministra Dilma defendeu a necessidade de um mercado de massa, para manter emprego e renda. “Só no Brasil é que é vergonha investir no consumo”, afirmou a ministra, que disse ser importante que os estados também façam a sua parte e mantenham os investimentos além dos projetos do PAC nos estados. “Eles devem ser mantidos para manter os empregos.

O PAC sustenta o nível de emprego”, diz.