No final de sua fala, o presidente Lula disse, agora há pouco, no Palácio do Governo, ser preciso desvendar os segredos do PAC e , com isto, tocar mais rápido possível o programa. “Precisamos de uma operação pente-fino”, afirmou, como sempre contraditório, pois, de manhã, havia elogiado a eficiência e fiscalização da ministra Dilma na condução do programa.
Chamou à responsabilidade, a Caixa, o BB, o BNB, o próprio governo Federal, governadores, e tribunais de conta. “É hora de trabalhar com vigor para que o dinheiro que está disponibilizado não deixe de ser aplicado por ineficiência nossa e possa gerar emprego e renda”, reclamou.
Nesta hora, Lula disse que, da parte do governo, será necessário dois movimentos. “Temos que economizar no custeio e gastar em investimento público (obras, para mostrar nas eleições de 2010)”, afirmou.
Mais uma vez citando que vivemos um momento de economia estável, Lula citou que era hora de gastar porque, quando a economia não era tão estável, órgãos como o FMI vinham ao Brasil e diziam que não se podia gastar, a economia do país se retraia, não havia investimento público ou privado, impedindo que a crise fosse develada.
Na mesma linha do chefe, embora antes, Dilma disse que a China e a União Européia estão antecipando investimentos, para aplacar a crise financeira. “O Brasil tem condições de enfrentar e aproveitar as oportunidades desta crise e sair mais forte dela”, previu.