Na tentativa de que o Governo Federal “olhe por eles”, os canavieiros pernambucanos programaram duas ações para a visita de Lula nesta terça (1º) - uma diplomática e outra nem tanto.

A categoria reuniu quase 15 toneladas de açúcar que serão entregues à primeira-dama pernambucana, Renata Campos, para que sejam enviadas aos desabrigados da chuva em Santa Catarina.

Ainda buscando chamar atenção, eles convocaram 3 mil canavieiros para seguir em passeata de protesto que sai da associação, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, por volta das 14h, quando Lula estará reunido com governadores nordestinos.

O motivo do protesto, segundo Gerson Carneiro Leão, presidente da Associação dos Fornecedores de Cana, é a alta do fertilizante e do adubo. “Queremos que a cana entre no PGPM (Política de Garantia de Preços Mínimos) assim como outras culturas.

O adubo aumentou de R$ 400 para R$ 1.100 e estamos com defasagem de preço de R$ 14 por tonelada de cana”, reclama. “Nossa previsão é de 35% de queda da safra no próximo ano, algo precisa ser feito”.