O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, deu sua falinha lá no discurso oficial, na presença de Lula, dizendo que asseverava a conclusão do programa de eletrificação rural do Estado, mas não aliviou quando tratou sobre a guerra juridica em torno do aumento da conta de energia de 2005, objeto de uso político na campanha eleitoral e em julgamento nesta terça-feira no TRF da 5ª Região, como antecipou o Blog de Jamildo mais cedo, com exclusividade.
Na campanha, Eduardo Campos e seus aliados criticaram a compra de energia da Termopernambuco, pertencente ao próprio grupo.
Até a ministra Dilma opinou contra a compra. “Se o contrato for declarado nulo, a energia vai ficar mais cara.
Quem vai pagar é a população.
A Celpe não consegue comprar energia substituta por um preço mais barato.
Temos que olhar a questão por um ângulo mais amplo.
Estamos aguardando a Justiça”, comentou, no pé da calçada já, antes de partir no comboio da comitiva presidencial.
Com a fala, Kelmann também rebateu o MP. “Se mantida a decisão de primeira instância no julgamento de amanhã, importará em significativa redução da tarifa de energia elétrica”, opinou mais cedo o MPF.
Por uma destas ironias do destino, o presidente da Aneel e o presidente da Neoenergia estarão no Recife nesta terça-feira, quando o TRF5 dirá se vale a decisão de primeira instância, mandando rever o aumento de mais de 32%, ou não.
Para o amigo entender melhor a polêmica, só lendo o que o Blog de Jamildo já publicou aqui.