Se o jovem piloto privado Bruno Carneiro era o co-piloto ou não do bimotor acidentado, só a investigação oficial da Anac poderá dizer.
No entanto, experientes pilotos comerciais contaram ao Blog de Jamildo, sob reserva, para não serem calcinados, ser comum que empresas de táxi aéreo façam suas economias não contratando um co-piloto como manda o figurino, mas que convidem um piloto privado para voar na função. “O Piloto Privado é o piloto no início da carreira, não tem experiência alguma de vôo e precisa demais de voar para aprender e adquirir horas de vôo.
Por isso se sujeitam a voar sem nada receber”. “Como a ANAC não tem pessoal para suprir a fiscalização em todo o Brasil, as empresas aéreas se aproveitam dessa falta para fazerem o que bem querem fazer”. “Uma forma de burlar a possibilidade de uma fiscalização da ANAC quanto a falta de um co-piloto em seus aviões é o de se colocar um piloto privado para ser o co-piloto e anotar as horas voadas por este mesmo co-piloto para outros pilotos que estão precisando de horas para adquirirem o mínimo de horas de vôo.
Com este expediente, eles podem concorrerem a empregos nas empresas de grande porte como Gol, TAM, etc”.
De acordo com esses relatos, dessa forma as empresas de táxi aéreo conseguem ter uma economia substancial.
Não pagam o salário do co-piloto e ainda doam horas de vôo (horas quentes) a outros pilotos que estão necessitados dessas horas. “Muitas vezes essas mesmas horas são vendidas àqueles que as necessitam”.
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