Mais cedo, informamos que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apura possível irregularidade no vôo do bimotor King Air B200, que resultou na morte de duas pessoas e deixou oito feridos em acidente domingo, em San Martin, Zona Oeste do Recife.

De acordo com o órgão, o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) do avião determina a presença de um co-piloto.

Logo depois do acidente, foi ventilado que Bruno Carvalho Carneiro, 29, estaria desempenhando a função informalmente.

A família do rapaz garante que ele estava na aeronave como passageiro.

O rapaz tem todo o direito de negar que tenha conhecimento no avião e falar que não era habilitado para voar nesse avião ou que nunca tinha voado neste avião.

De acordo com fontes da área de aviação, no entanto, neste ponto, há controvérsias.

O Blog está aguardando de um contato de São Paulo fotografias do piloto Bruno na época em que o próprio voava o King B200 (o acidentado) em Sorocaba.

Não há garantias de que se consiga.

Mas que ele era co-piloto do King Air B200 em Sorocaba é fato.

Responsabilidade Se o bimotor decolou sem co-piloto, a responsabilidade seria do comandante do vôo e dos donos da aeronave.

Como o piloto Eurico Pedrosa Neto, 47, faleceu no desastre, a JC Shows Ltda, pessoa jurídica da banda Calypso, responderá caso a hipótese seja confirmada.

Em havendo autuação, a empresa tem 20 dias para apresentar defesa, que será analisada por uma junta da Anac.

A multa pode chegar a R$ 5 mil.

Parente assegurou que Bruno, embora seja piloto e estivesse na cabine do avião, não atuou como co-piloto no trajeto de Teresina, no Piauí, ao Recife. “Ele estava na cabine porque foi convidado, conhecia o comandante.

Não é co-piloto, é piloto privado.

Nesse vôo ele era passageiro.” O advogado da Luan Promoções, Marcos Benevides, informou que Bruno estava fardado no avião. “Portanto, presume-se que ele atuou como co-piloto”, limitou-se a dizer.

A Anac vai investigar se ele estava habilitado para operar aquele modelo de aeronave.

Se houver irregularidade, Bruno pode pagar multa de até R$ 3 mil ou perder a habilitação.

O chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), tenente-coronel João Carlos Bieniek, informou que pedaços do avião como motor e hélices serão recolhidos para análise.

Bieniek disse já ter em mãos o plano de vôo e o peso de decolagem do bimotor.