A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu nesta terça-feira (25) uma sindicância inédita para apurar se as denúncias de homofobia na Casa do Estudante são verdadeiras.

De acordo com a pró-reitora para assuntos acadêmicos, Ana Cabral, a medida foi tomada depois que a instituição recebeu ontem, no final da tarde, uma denúncia formal de um dos jovens que se sentiu agredido. “Providenciamos a abertura de uma comissão de sindicância.

Num prazo de dois a três dias, deverão ser iniciadas as averiguações”, afirma a pró-reitora.

Ela conta que assistentes sociais costumam frequentar a Casa e os estudantes haviam relatado melhora na convivência. “O processo eleitoral foi responsável por acirrar os ânimos”, justifica.

Ana Cabral prevê “solução” para o caso entre 30 e 60 dias. “Depende de quantos estudantes serão entrevistados, mas temos o máximo de interesse de que isso se resolva logo”.

Por se tratar de uma situação inédita, a pró-reitora não soube dizer que tipo de punição pode ser aplicada - caso seja constatada homofobia.

Ela disse ter sido pega de surpresa com outra denúncia: o uso de computadores da Casa de Estudante para acesso à sites pornográficos. “Precisamos orientá-los, afinal os computadores devem ser utilizados para fins acadêmicos”.

Cabral ainda informou que uma sindicância para apurar consumo de drogas na Casa dos Estudantes está em andamento.