Informações de O Globo Aliados do governo temem o efeito negativo da crise no Programa de Aceleração do Crescimento, carro-chefe da provável candidatura da ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff a presidente em 2010, informa reportagem de Luiza Damé publicada neste domingo no GLOBO.
Os aliados avaliam que Dilma - que teve o nome lançado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após uma audiência com o Papa Bento XVI - só ganha força e agrega partidos num cenário econômico de desenvolvimento, com o PAC a pleno vapor, o que cada dia se torna mais distante devido à grave crise financeira internacional. - O eleitor é pragmático: se 2010 for pior que 2008, ele vai mudar.
Mesmo que 2010 seja melhor que 2003, o parâmetro será 2008.
Passar a crise é condição sine qua non para o governo ter sucesso no seu projeto político - avalia o líder do PSB no Senado, Renato Casagrande (ES).
Para o senador, os aliados vêem com desconfiança o nome de Dilma porque ela não representa uma candidatura natural no PT.
Mesmo assim, ele reconhece que ela parte com mais de 20% das intenções de voto, somando o eleitorado cativo do PT e aqueles que, segundo pesquisas de opinião, dizem que votam no candidato de Lula.