De acordo com a Fecomercio, a tradição de presentear ao final do ano deverá atenuar as dificuldades do período, pois 79,32% dos consumidores pretendem comprar presentes.

Trata-se de um percentual um pouco menor do que no ano passado já que naquela ocasião 84,67% afirmaram ter comprado.

Mas, esses quase 80% são um percentual expressivo capaz de dinamizar as vendas do varejo.

Os entrevistados nos shoppings parecem ainda mais dispostos a manter a tradição: 85% pretendem presentear, contra 76% no comércio tradicional.

As preferências dos consumidores parecem muito estáveis quanto aos presentes de fim de ano, pois a ordenação deste ano é praticamente a mesma do ano passado e de períodos anteriores.

Artigos de vestuário, produtos eletrônicos, calçados, perfumes e cosméticos, cine-foto-som e brinquedos são, nessa ordem, os presentes que deverão ser mais comprados.

O décimo terceiro salário é um conhecido impulsionador das vendas de fim de ano, mas seu poder de indução das compras foi reduzido pelo endividamento. “No total, é quase igual o percentual dos que deverão utilizá-lo para pagar dívidas (45,10%) e realizar compras (44,74%).

Os consumidores dos shoppings, ao contrário daqueles das áreas tradicionais, deverão gastar uma parcela maior do seu décimo terceiro com compras, ao invés de pagar dívidas”, explicar o consultor.

Os cartões de crédito continuam a ser o principal meio de pagamento, seguido pelas vendas a vista.

Nesse ponto os consumidores mostram um comportamento muito homogêneo, independentemente do local de compra.