Terminou há instantes o primeiro dia de julgamento do Inquérito 2424, que investiga a suposta prática de venda de sentenças judiciais.
Os crimes envolvem o ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina e outros quatro indiciados.
Cinco advogados falaram em defesa dos acusados.
Antônio Carlos de Almeida e Castro foi o primeiro a fazer sustentação oral, em defesa do ministro afastado do STJ Paulo Medina.
Na seqüência falaram Cláudio Alencar, em nome do desembargador do TRF-2 José Eduardo Carreira Alvim; João Mestieri, pelo procurador-regional da República João Sério Leal Pereira; Cléber Lopes de Oliveira, em defesa do juiz do TRT de Campinas (SP) Ernesto da Luz Pinto Dória; e, por último, Cezar Roberto Bitencourt, defensor do advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do STJ.
No começo da tarde, o ministro Cezar Peluso, relator do inquérito, detalhou os supostos crimes que teriam sido praticados pelos acusados.
As acusações envolvem formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação.
Após a apresentação do caso pelo ministro, falou o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, defendendo o recebimento da denúncia, tendo em conta a existência de indícios de autoria e materialidade dos crimes apontados.
O julgamento será retomado nesta quinta-feira (20), com início da sessão previsto para as 9 horas da manhã.
Informações do STF