O ex-ministroda Fazenda, Fernando Palocci, disse agora há pouco, em sua intervenção inicial, que a reforma será votada com ou sem consenso. “Conflito, polêmica e oposição vai ter até o último dia.

Não há hipótese de consenso.

Cada um tem a sua sugestão e os políticos também gostam de ter muitas propostas”, brincou.

Presidente da comissão especial sobre o tema, cujo relatório pode ser votado hoje na Câmara dos Deputados, o deputado federal não comprometeu-se com prazos, mas disse que a direção das duas casas já disse que coloca a proposta em votação até abril do próximo ano.

Para uma platéia formada por empresários nacionais, o ex-ministro elogiou o trabalho feito pelo relator Sandro Mabel, por ter tirado a pressão sobre as empresas com desoneração, além de simplificar pagamentos. “No Brasil, o IR é pago por apenas 6% dos brasileiros.

A maior parte paga impostos sobre os produtos.

Então, tirar a pressão sobre a indústria, é ajudar as pessoas, o consumidor”.

Ele disse que a idéia geral é que todos paguem, de modo que todos paguem menos.