Nem quando está ausente de terras jaboatonenses, o prefeito eleito Elias Gomes (PSDB) parece ter sossego.

O almoço em sua homenagem, realizado pelo Caxangá Ágape, terminou há pouco depois de muita confusão, bate boca e constrangimento, com direito a acusações de tortura a época da ditadura militar.

Um assunto que nada tinha a ver com Jaboatão roubou a cena: a rejeição da Alepe em conceder o título de Cidadão Pernambucano ao psiquiatra paraibano Lamartine de Hollanda.

Lamartine, ex-presidente do Ágape e membro do conselho, pediu espaço para discursar durante a cerimônia.

Os demais conselheiros negaram o pedido, justificando que seria “inoportuno”.

Segundo apurou uma fonte do Blog, Lamartine teria dito que faria um escândalo caso não conseguisse fazer uso da palavra.

O conselho do Ágape, resolveu, diante da pressão, deixar que o filho do médico lesse um rápido discurso de uma página em defesa do pai.

O que se viu adiante foi confusão pura.

Quando iniciou a leitura, Gustavo Hollanda foi interrompido pelo professor de Sociologia da Católica, Délio Mendes, que anunciou ter sido torturado pelo psiquiatra quando do regime ditatorial.

Aos gritos, Lamartine chegou a subir em uma cadeira e o tumulto só foi controlado com a chegada dos seguranças.

Mais de 400 convidados, que superlotaram o restaurante Boi Preto, no Pina, presenciaram a cena.

A reunião em homenagem a Elias aconteceu somente após a saída de Lamartine, familiares e também do professor da Católica.

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