O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer novas regras para o sistema financeiro mundial e também maior participação dos países em desenvolvimento na gestão dos organismos encarregados de gerir as finanças mundiais.

Essa posição será comunicada neste sábado (15), em Washington (EUA), na Cúpula sobre Mercados Financeiros e Economia Mundial, com a participação dos Chefes de Estado e de Governo dos países que compõem o G-20 financeiro.

O principal objetivo da reunião é estabelecer novas regras para assegurar a estabilidade financeira e econômica mundial.

Segundo nota divulgada pelo Itamaraty, o Brasil defende a realização de “mudanças na estrutura da governança financeira mundial, a fim de dotar as instituições financeiras internacionais de maior legitimidade e representatividade.

A atual estrutura dá pouca voz e participação aos países em desenvolvimento, que, no entanto, não estão sendo poupados dos efeitos da crise.” O Brasil, ainda segundo a nota, entende que as primeiras medidas tomadas pelos Governos começaram a surtir efeitos positivos, mas “avalia ser imperativo normalizar os canais de crédito e os fluxos financeiros, a fim de limitar os impactos sobre a economia real”.

O Brasil também apóia a implementação de políticas anticíclicas, visto que uma recessão aguda traria conseqüências particularmente sérias para os países em desenvolvimento.

O residente Lula chefiará a delegação brasileira, integrada também pelo chanceler Celso Amorim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Antônio de Aguiar Patriota.

Com informações do PT na Câmara