O carro que ele dirige é um fusquinha ano 72 caindo aos pedaços, literalmente.

Mas, em sua garagem, toma forma uma possante Ferrari, um dos ícones do automobilismo mundial.

Pena que não seja sua.

Edmilson Braga mistura resina, catalisadores, cobalto e fibra de vidro para transformar em realidade o sonho de um cliente, que lhe encomendou a réplica de um típico modelo esportivo italiano. “Pego do nada e deixo andando.Faço tudo do zero, com chassi, depois a carreagem.

Cuido de cada detalhe, cada adaptação, até o teste de rua e a pintura final”, orgulha-se o criativo tuneiro.

No caso, o modelo é montado sob o motor e o chassi de um Santana, da Volkswagen. “Tem motor 2.0 e vai fazer até 230 quilômetros por hora.

A proposta é essa”, diz.

Sobre o estado de saúde do seu carro pessoal, o pintor adota o bom humor. “Estou esperando pelo Luciano Huck (referência ao quadro Lata Velha).

Se ele não aparecer, vou fazer um fusquinha em fibra de vidro.

No momento, a casca está se acabando mesmo”, diz, sorrindo bastante.