O fabricante Edmilson Braga conta que faz tudo à mão. “Quebrava a cabeça toda noite.

Ficava bolando as oluções.

A traseira, por exemplo, levou duas semanas para fazer o molde.

E mais três semanas para tirar a peça.

Tudo é feito com moldes de alumínio ou madeira”, revela.

O pára-brisa, por exemplo, é adptado de um Pálio, da Fiat. “Tem que ser funcional.

Para o caso de haver necessidade de reposição”, explica.

Para atender às exigências do Detran, de modo que obtenha licença para andar na rua, o carro teve que ganhar uma mala na frente para o estepe, triângulo, essas coisas, que o modelo original não tem.

Mesmo assim, o carro será quilos mais leve do que o original.

Uma Ferrari pesa cerca de 870 quilos.

O modelo praieiro, 630 quilos. “Com isto, o nosso modelo será mais econômico e terá um desempenho melhor”, gaba-se Edmilson.

O tanque tem capacidade para 45 litros.

Edmilson tem planos de montar carros em série. “Qualquer um pode construir um carro.

Agora o Detran só permite que se faça três carros por ano.

Não se pode passar desta escala.

Agora, se aparecer um sócio, a gente pode montar uma indústria”, diz. “Na carteira, eu sou pintor de carro.

Mas desde pequeno eu penso um pouco maior, sabe.

O interesse vem desde criança.

Na infância, eu fazia carros de lata.

Todo mundo elogiava muito”