Por Leonardo Spinelli, de Economia/JC A operadora capixaba de telefonia fixa Amigo Telecom pretende lançar seus serviços em território pernambucano a partir do ano que vem.
A informação foi confirmada ontem pelo coordenador de Rede e Interconexões da empresa, Álvaro Araújo França.
A Amigo iniciou suas atividades em Vitória do Espírito Santo em 2006 e este ano iniciou sua expansão por Goiânia e São Paulo.
Ela tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para prestar Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) nas modalidades local e de longa distância nacional e internacional, através do código DDD 96.
Apesar de prestar o mesmo serviço da Oi/Telemar, que é uma concessionária de telefonia fixa e, portanto, tem de atender às diversas regras de universalização, a Amigo é uma autorizada, fato que a desobriga de metas.
Dessa forma, ela pode oferecer seu serviço apenas em locais onde obtenha retorno financeiro – ou seja, principalmente nas capitais com melhor poder aquisitivo.
A empresa possui convênio com diversas operadoras, a exemplo da Oi, da qual aluga sua rede.
O primeiro passo em direção a Pernambuco foi dado na semana passada, quando a Amigo recebeu autorização do Estado para aderir às regras da Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe), ligada ao Conselho de Política Fazendária (Confaz). “Ela foi autorizada a trabalhar dentro do regime especial de tributação centralizada.
Em outras palavras, é uma empresa que, mesmo possuindo várias lojas, é tributada a partir de uma central.
As outras companhias de telefone também fazem isso.
A autorização é uma sinalização de que esta empresa pretende atuar no mercado local”, declarou o representante pernambucano no Cotepe, José da Cruz Lima Júnior.
Segundo Álvaro França, além do telefone fixo, a companhia presta o serviço através do protocolo de internet (IP). “Estamos entrando agora em Goiânia e São Paulo.
A região do Recife pretendemos atingir no ano que vem”, afirmou.
Em sua página na internet (www.amigotelecom.com.br), a empresa informa que iniciou, no ano passado, a instalação de rede óptica na Grande Vitória “para suportar o nosso objetivo maior: qualidade com os menores preços”.
A companhia também diz que está abrindo “novas áreas locais de atuação em outros Estados brasileiros”.
VIVO Os consumidores que estão procurando os chips da Vivo estão tendo dificuldades para encontrá-los nas lojas e revendedoras da companhia.
O cliente só encontra o chip se comprar um aparelho, cujo modelo mais barato é oferecido ao preço de R$ 119 (LG KP105).
Só o chip custa R$ 10.
A operadora informa que está tentando normalizar a distribuição da peça e que o problema não tem relação direta com os prazos das promoções.
Mas não é essa a informação que os funcionários das lojas estão dando.
Segundo alguns deles, a situação será normalizada só a partir do dia 17 de novembro, quando termina o prazo das promoções de lançamento e tem início outra campanha, relativa ao Natal.
Entre as promoções iniciais está o bônus de R$ 1.000 mensais, por um ano, para ligações locais entre celulares da telefônica.
Alguns dos funcionários afirmam que a Vivo tem o compromisso de manter a qualidade do serviço e que, por isso, estaria segurando as vendas.
No dia 21 de outubro, quatro dias após sua chegada a Pernambuco, a companhia retirou uma das promoções para novos clientes alegando, também, preocupação com a qualidade do serviço.