O engenheiro curitibano Carlos Cristo Nunes, que arrematou por R$ 2,3 milhões o prédio JK, em leilão nesta quinat-feira, disse ao Blog de Jamildo, nesta tarde, que prestou um serviço à cidade. “O prédio era um cadáver no meio da sala.
Ninguém quer ver aquilo na rua, incomoda a todo mundo”, diz.
O nome do prédio será manetido, mas a destinação ainda não é certa. “Pode ser um centro comercial, pode ser uma faculdade ou não.
Vamos reformar e ver”.
O empresário, que diz ganhar a vida comprando prédios antigos e dando novos usos, a partir de São Paulo, informa que planeja investir de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões na obra.
No seu discurso, o que não bate é uma reforma ocorrer antes da definição de uso.
A definição de uso, normalmente, antecede a reforma propriamente dita. “Não pretendo vendê-lo, mas alugá-lo”, diz o engenheiro, que planeja começar as obras em até 60 dias, após o desembaraço da questão burocrática. “Em um ano, queremos estar com a reforma toda pronta.
Vamos colocar vidros espelhados e prateados.
Será um cartão postal do Recife”, promete.
O empresário afirmou que planeja tirar todos os planos do papel com recursos próprios.