Em encontro promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Caixa Econômica Federal divulgou as principais mudanças de regras para as operações de microcrédito.
O objetivo é reforçar a sua atuação junto às Instituições de Microfinanças.
Uma das alterações foi o aumento da remuneração nas operações de mandato, ou seja, aquelas em que a operacionalização do produto é de responsabilidade da entidade mandatária.
A Caixa passou a pagar um adicional de 0,5% a 1,1%, significando um aumento de mais de 70% sobre o valor anterior, que era de 1,5%.
A remuneração total pode chegar até 2,6% ao mês.
Outra mudança foi o aumento do prazo para as operações, de 12 para 24 meses e do valor máximo a ser tomado, passando de R$ 5 mil para R$ 10 mil.
A CAIXA ainda eliminou a limitação de R$ 1 mi para a operação de repasse as Instituições de Microcrédito Produtivo e Orientado (IMPO).
Agora, o valor vai depender do porte dessas empresas.
Por último, houve a flexibilização das garantias exigidas, ou seja, a CAIXA passou a não exigir aval pessoal da diretoria nas operações de repasse e implantou o aval solidário nas operações de Mandato.
Segundo o superintende de Clientes de Renda Básica, Milton Kruger, essa parceria ajuda a Caixa a atingir os empreendedores que atuam na informalidade e que vivem à margem das operações bancárias por falta de condição de manter conta em instituição de crédito. “Nós estamos oferecendo, sem burocracia, capital capaz de atualizar o instrumento de trabalho desses cidadãos”, diz.
As operações de microcrédito têm como público alvo os empreendedores populares, dos setores formal e informal da economia, contemplando prazo de 04 a 24 meses de amortização, com valor de crédito na faixa de R$ 250 a R$ 10 mil.