A deputada estadual Teresa Leitão rebateu a avaliação do líder da oposição, deputado Pedro Eurico (PSDB), de que o PT e o presidente Lula foram os grandes derrotados nas eleições deste ano.
Os pronunciamentos foram feitos no plenário da Assembléia Legislativa.
Ela defendeu seu ponto de vista separando as eleições de 2008 das futuras eleições de 2010, além de constar que seu partido governa agora seis capitais, divide com o PMDB a liderança dos partidos que mais governam capitais, e dezenas de cidades com mais de 150 mil habitantes. “Vejo um certo nervosismo anti-petista na oposição.
Agora, esse nervosismo, infelizmente, vem com um certo preconceito.
Preconceito ao falar da petista Marta Suplicy, que nunca precisou de marido para exercer sua militância no PT e um preconceito com o nome de Maria do Rosário, coisa que não combina com um deputado avançado como Pedro Eurico”, lembrou Teresa.
Teresa disse que os dados comprovam uma vitória incontestável do PT. “Vamos apenas aos dados, sem análises, sem olhares”, disse ela, para depois citar números do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT.
O PT cresceu 36% em relação as eleições de 2004, conquistando 559 prefeituras.
Também é o partido que mais cresceu em números absolutos de prefeitura. “De 2004 para 2008 o PT acrescentou as suas fileiras 148 prefeituras, seguido pelo PMDB que cresceu 145.
O PSDB perdeu 85 prefeituras”, lembrou a petista.
Também, dentre os maiores partidos, o PT tem o maior percentual de reeleição que é de 56% de prefeitos reeleitos.
O Partido dos Trabalhadores também governará em nível municipal quase 20 milhões de eleitores, um crescimento de 17%.
A deputada também lembrou que em muitas capitais o partido não lançou candidatura própria, dando prioridade às alianças com os partidos da base aliado do governo Lula, o que reduziu sua votação global, mas não rediziu a participação dos petistas em todos os pleitos municipais no Brasil inteiro.
A deputada lembrou do que disse o presidente Lula, que do PSDB ao DEM, nenhum partido, candidato ou prefeito concorrendo à reeleição, fez campanha falando mal, ou dizendo que iria fazer oposição ao governo federal, governado pelo PT. “Ao contrário, muitos se digladiaram para utilizar o retrato do presidente Lula em suas campanhas”, lembrou a deputada.