Da Coluna Pinga Fogo, de Política/JC O secretário Humberto Costa rompeu o silêncio a que se impusera para emitir também suas impressões sobre a chapa de 2010 em caso de ser conservada a aliança PSB-PDT-PT-PTB.
Mantida essa junção dos quatro partidos, a chapa majoritária teria Eduardo Campos (PSB) na cabeça, João Lyra Neto (PDT) na vice e o prefeito João Paulo (PT) com o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB) nas duas vagas do Senado.
Isso é consensual na Frente Popular apesar de o ex-ministro da saúde ter declarado que “muita água ainda vai rolar por baixo da ponte” antes que a chapa de 2010 seja oficialmente constituída.
Sua declaração deve ser entendida no seguinte contexto político-eleitoral: ele aspira a um mandato de deputado federal daqui a dois anos e como divide o mesmo espaço no PT com o colega de partido, Maurício Rands, não dará de graça e por antecipação o seu apoio ao prefeito João Paulo.
Quer negociar.
Essa negociação envolveria o apoio de parte da prefeitura à sua candidatura de deputado, já que Rands saiu forte do pleito e aparentemente não terá dificuldade para renovar o mandato.
Apoio de graça à candidatura de João Paulo o secretário das cidades não dará.
Quer uma negociação interna dentro do partido que envolva a eleição de Dilson Peixoto para a Assembléia Legislativa e a dele e a de Maurício Rands para a Câmara Federal.
Isso é o que se apurou nos bastidores do PT.
O prefeito João Paulo têm ciência disto mas, a exemplo do colega de partido, só tratará deste assunto na hora oportuna.