Comentário de Terezinha Nunes, deputada de oposição na AL, em torno do polêmico caso João da Costa no TRE: “Uma das coisas boas que fiz na última campanha eleitoral foi ler no seu blog alguns textos de Edilson Silva.

Além de um estilo leve e transparente ele tem uma lucidez invejável no trato das questões políticas.

Hoje não me contive e estou comentando o texto que voce acaba de divulgar onde Edilson fala sobre o parecer do procurador eleitoral sobre processo contra João da Costa. É realmente difícil de entender o procurador dizer que o uso da máquina, embora reconhecido por ele, não teve repercussão no resultado eleitoral.

Em primeiro lugar, porque é muito difícil medir isso.

Em segundo lugar, porque, como bem expõe Edilson, o resultado do primeiro turno tem que ser considerado como um todo e, somando os votos de João da Costa, um total de 432.707 votos e os dos demais candidatos que chagaram a 406.880 votos, a eleição só não foi para o segundo turno, quando poderia ter um resultado desfavorável ao PT, por apenas 25.827 votos.

Ou seja, por somente 1,5% do total de votos, a eleição se definiu no primeiro turno.

E é claro que com um resultado exíguo desses, o uso da máquina poderia sim ter alterado a resposta das urnas.

Mas o ilustre procurador preferiu analisar o resultado do primeiro turno como se estivesse vendo um segundo turno quando só existem dois candidatos.

Comparou os 432 mil votos de João da Costa com os 206 mil de Mendonça Filho e concluiu que diferença entre o primeiro e o segundo colocados foi muito grande.

Pode?

Mas vamos aguardar o que dirão o TRE e o TSE.”