Por Joana Rozowykwiat, de Política/JC O prefeito eleito João da Costa (PT) foi cauteloso, ontem, ao falar sobre o posicionamento da Procuradoria Regional Eleitoral, que deu parecer contrário à cassação do seu registro de candidatura.
Segundo ele, é preciso esperar ainda uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “É um parecer favorável mas que vai ser ainda analisado.
Por enquanto não muda nada.
Vamos ver a decisão do TRE e, a partir daí, poderemos recorrer ou não”, disse por telefone, do Rio de Janeiro, onde participa do Congresso da Associação Brasileira de Agências de Viagem.
A assessoria do petista enviou uma sucinta nota em que afirma que o prefeito eleito recebeu a notícia com “serenidade” e reafirmou sua confiança na Justiça.
O texto tem pouco mais de duas linhas.
Já o prefeito João Paulo (PT) comemorou a revisão da postura do Ministério Público, mas ficou surpreso com a multa de R$ 71 mil que lhe foi imputada. “Estou sabendo por vocês (da multa).
Nós respeitamos a posição, mas pretendo recorrer dessa multa”, disse, em entrevista, após evento administrativo.
Segundo João Paulo, em relação à revisão da cassação, prevaleceu a justiça. “Nossa avaliação era a de que, pelo que ocorreu, essa questão da publicação da cartilha do Orçamento Participativo, que inclusive a gestão anterior também publicou um encarte semelhante, o mais justo era não manter a cassação.
A postura (do Ministério Público) é um exemplo de coerência.
Agora é governar”, colocou, tratando o parecer da Procuradoria como a decisão final do caso.
O governador Eduardo Campos (PSB), durante um evento na prefeitura, confessou que não gosta de comentar “fato jurídico”.
Sobre o viés político, disse que já se manifestou. “O processo está correndo.
Esse é uma assunto para os advogados”, encerrou.