Em Ipojuca, a Justiça está ouvindo nesta manhã o prefeito Pedro Serafim e dez vereadores acusados de irregularidades no processo eleitoral.

O evento ocorre no Fórum da cidade.

Mais detalhes ainda hoje.

Depois da divulação de que o MPF está no encalço de sua gestão com um processo no TRF5 por conta da polêmica Gautama, o prefeito reeleito escalou o secretário adjunto de Finanças e contador da Prefeitura de Ipojuca Francisco Torres para esclarecer os contratos com a empreiteira, na tarde de hoje. adiado.

Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por suposto crime eleitoral, formação de quadrilha e peculato (desvio de dinheiro público).

No começo do ano, um interrogatório chegou a ser marcado, mas foi O promotor que cuida do caso é Roberto Brayner.

Segundo informou na época, os dez vereadores cometeram os crimes quando distribuíram cinco mil cestas básicas por mês (500 cada um), de janeiro a agosto de 2007, sem critérios objetivos e com fins eleitoreiros.

Os beneficiários das cestas custeadas por um programa social da Prefeitura seriam, segundo Brayner, apadrinhados dos vereadores, quando as cestas deveriam beneficiar pessoas carentes.

O advogado dos vereadores, Carlos Gil Rodrigues, negou que eles tenham distribuído as cestas e disse que o programa é regulamentado por lei municipal. “Quem distribuiu foi a Prefeitura e, se os vereadores tivessem distribuídos, não seria crime eleitoral porque não estavam em campanha”, justificou, na época.

Além dos vereadores, seria interrogado o secretário municipal de Ação Social, João Carneiro da Cunha, também réu no processo.

Após investigação do MP, Ipojuca suspende licitação das cestas básicas