A diretora de Convênios da Prefeitura de Ipojuca, Ione Paraíso Pessoa, escalada para comentar a denúncia do Ministério Público Federal ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, reclamando suposta falta de prestação de contas nos contratos da Gautama, no município, garantiu que não havia atraso na prestação de contas. “A primeira prestação de contas foi apresentada em julho de 2007 ao Ministério da Integração.
A segunda prestação foi em fevereiro deste ano.
Em setembro último, ocorreu o reenvio da mesma prestação de contas.
Tratavamos com uma pessoa e depois com outra, mas a documentação está em análise no momento.
Até aqui, não fomos notificados de nenhuma irregularidade.
Se for o caso, queremos que se diga onde está errado para responder e resolver”, observou.
Segundo a técnica, a prefeitura recebeu com surpresa a notícia do processo no TRF5. “Soubemos através de vocês.
O órgão concedente não colocou nenhuma pendência, como uma restrição no Siafem” A administração informa que tem especial interesse na prestação de contas porque teria dinheiro a receber da união, pois teria antecipado recursos para as obras para receber depois do governo Federal. “Nós estamos mais agoniados com a resposta da prestação de contas do que o MI com a prestação de contas em si.
Temos recursos da União a receber”.
O município informa que a empreiteira já foi afastada e uma licitação escolheu duas empresas para a continuidade dos serviços.
Não soube dizer o nome das empresas.
Mesmo não sendo política, a técnica frisou que o contrato foi assinado em 2004, antes, portanto, da chegada de Pedro Serafim ao poder municipal. “Quando ele iniciou, o contrato já estava em vigor. É herança.
Veio do governo de 2004.
Não podia cancelar”.
Na próxima quarta-feira, o secretário de Finanças do município, Francisco Torres, viaja à Brasília para acompanhar e entender-se com o MI sobre a polêmica com a prestação de contas.
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