Embora a Caixa diga que está atenta aos desdobramentos da crise internacional desencadeada pela bolha imobiliária americana, informa que não se cogita a elevação de taxa de juros nas operações imobiliárias, nem tampouco alteração no perfil básico dos produtos, ou seja, estão mantidos os prazos de amortização e as quotas de financiamento.

Da mesma forma, a Caixa confirma sua intenção de dar continuidade normal à oferta de recursos para financiamento tanto para produção quanto para a comercialização de imóveis.

Assim, mantém sua expectativa de aplicar em torno de R$ 23 bilhões no ano, com destaque para R$ 9,2 bilhões com recursos da poupança, R$ 10,9 bilhões com recursos do FGTS e R$ 1 bilhão com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial, além de outros pequenos fundos.

Até setembro, foram liberados R$ 16 bi de recursos de habitação, o que representa alta de 54% em relação ao mesmo período de 2007.

A liberação proporcionou moradia para 352 mil famílias, o que significa mais de 1,4 milhões de pessoas beneficiadas.

Apenas em setembro, a Caixa liberou R$ 2,1 bi para habitação.

Os números mostram que a procura pelas linhas do banco continuam em alta e as captações se mantêm no ritmo esperado.

Até o dia 16/10, a Caixa captou R$ 480 milhões em poupança e R$ 509 milhões no CDB.

No mês de setembro, foram R$ 1,1 bilhão captados em poupança e o saldo alcançou R$ 88,2 bi e R$ 2,5 bi em CDB, com saldo de R$ 16 bi.