O vice-governador e secretário estadual de Saúde, João Lyra Neto, foi recebido, nessa quarta-feira (15), pelo prefeito de Curitiba em exercício, Luciano Ducci.

No encontro entre vice-governador e vice-prefeito que coincidentemente acumulam em seus órgãos a função de secretário de saúde, Lyra Neto conheceu como funciona o sistema de saúde do município, seu software que permite controle de gastos e procedimentos do SUS e ainda a regulação dos leitos. “Curitiba está em estágio bem mais avançado que nós.

Seu sistema de saúde está bastante consolidado, com um trabalho de reestruturação iniciado há 10 anos.

A idéia é que Pernambuco reestruture a rede com respaldo tecnológico para controlar melhor os custos e dar maior qualidade aos serviços prestados à população”, explicou Lyra.

Para isso, deverá ser firmada uma cooperação técnica nas áreas de informática e tecnologia da informação em saúde com o Governo do Paraná.

Além do prefeito em exercício, o secretário de saúde de Pernambuco encontrou-se com o governador do Paraná, Roberto Requião.

Na rede de saúde da capital paranaense, Lyra impressionou-se com a resolutividade das unidades de baixa e média complexidade.

Além da ampla cobertura de PSFs, a cidade dispõe de uma rede de policlínicas que permite ao único hospital do Estado na capital reservar seus esforços para os pacientes com o perfil de trauma.

Na Região Metropolitana do Recife, o Governo de Pernambuco mantém três grandes hospitais de trauma, todos operando acima da capacidade devido à fragilidade das redes municipais.

Mortalidade Infantil - Não será a primeira vez que Pernambuco busca experiência no Paraná.

O Programa Mãe Coruja, maior aposta do Governo de Pernambuco para reduzir os altos índices de mortalidade materna e infantil, foi inspirado no programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana.

Implantado em 1999 na capital paranaense, o Mãe Curitibana reduziu de 14 para 10 óbitos por grupo de mil nascidos vivos em 2007, uma das menores taxas de mortalidade infantil do Brasil.

No mesmo período, a mortalidade materna baixou de 58 para 50 por cada grupo de 100 mil parturientes.

Em Pernambuco, onde a mortalidade infantil é de 21 por mil nascidos vivos, o Mãe Coruja já atua nas regiões do Araripe – que sustenta a triste estatística de 38 mortes para cada mil NV, - e do Moxotó.

Nos 24 municípios das duas regiões, mais de 2 mil gestantes já foram cadastradas e estão sendo acompanhadas pelo programa, que garante assistência do pré-natal até os 5 anos de vida da criança.

Com informações do Governo do Estado