A nova linha da propaganda eleitoral da candidata à prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), foi condenada pelos integrantes do “Comitê LGBT Marta Prefeita” por ser considerada homofóbica.

Na propaganda, um locutor pergunta se o eleitor procurou saber se o candidato adversário Gilberto Kassab (DEM) é casado e se tem filhos.

Kassab não é casado, nem tem namorada ou filhos.

Os militantes do Comitê divulgaram um documento em que condenam a propaganda.

Nele, eles consideram o conteúdo do material “uma crítica moralista e preconceituosa” e que reafirma a “heteronormatividade” (a sociedade convencionou que todos têm que ser héteros).

O texto ressalta também que a propaganda vai de encontro a trajetório política de Marta, uma política que sempre esteve na defesa e promoção dos direitos dos homossexuais.

Os militantes disseram ainda que essa linha de campanha só contribuiu para “desagregar” e “dividir” a base militante. “Ficamos perplexos.

Eu acho que quem teve essa idéia infeliz dialogou com o senso comum, cometeu um equívoco eleitoral.

Então os gays casados, ou lésbicas, não podem ser bons políticos?”, disse Julian Rodrigues, do Setorial Nacional LGBT do PT à reportagem da jornal “Folha de São Paulo.” Em uma entrevista, o atual prefeito e candidato à prefeitura de São Paulo foi questionado sobre sua sexualidade.

O jornalista perguntou se ele era gay.

Kassab disse apenas “não” e ficou rindo.

Do site Toda Forma de Amor com informações do jornal Folha de São Paulo Leia mais: E se Kassab fosse gay?

O que Marta tem a ver com isto?