Por Helder Sóstenes Na democracia moderna, o direito livre da manifestação de opiniões, idéias e pensamentos é garantido, sem que a censura tenha respaldo moral.
No Brasil, quando a constituição de 1988 fora promulgada, várias garantias individuais foram conferidas.
O debate vem à tona, em 2008, quando mais que nunca defende-se a revogação da chamada lei de imprensa, nascida para cercear a informação e a crítica, sendo em parte, contraria a liberdade de expressão da constituinte de 88.
A liberdade de expressão, não pode, contudo ser confundida com a falta de responsabilidade na disseminação de informações inverídicas.
Os órgãos que fazem a imprensa devem ter consciência que tratar a informação como forma de alienação ou enganação, é plantar o descrédito, prejudicando o trabalho da impressa séria como um todo.
A democracia infelizmente não atinge uma sociedade civil mal educada e desinformada, e é legítima quando os cidadãos são conscientes de seus direitos, levantando o debate crítico a governos ou políticas insensatas e tirânicas.
No interior, de Pernambuco, falo Vitória de Santo Antão, a situação é gritante.
O município de aproximadamente 180 mil habitantes, possui: quatro rádios, quatro jornais, uma revista e uma estação de TV, dando inveja a cidades bem maiores como Jaboatão dos Guararapes que a tempo luta pela sua estação de TV.
Se não bastasse o fato que parte dessa mídia é ligada aos interesses políticos.
Recentemente fomos expectadores de rádios sendo fechadas pela polícia judiciária, televisão fora do ar não exibindo o guia eleitoral e jornais e revistas sendo processados por suspeita de divulgação pesquisas eleitorais falsas e de matérias com objetivos eleitorais diversos.
Como sabemos o Ministério das Comunicações e outros órgãos competentes, pouco tem interesse em saber de quem é a posse destes meios de comunicação, a final de contas, isto acontece em todo Brasil, e não é mais novidade pra ninguém.
Como cidadãos, usando uma expressão popular, temos que separar o joio do trigo.
Observar melhor os órgãos de imprensa e a vida pública das pessoas ao quais fazem parte.
Existem inclusive, movimentos de organizações sem fins lucrativos, que levantam a bandeira para que a sociedade organizada não patrocine esse tipo de baixaria, pois desta forma estão mantendo o descrédito público, e pior, associando sua imagem, ou a de sua empresa a organizações muitas vezes envolvidas com a justiça ou com a polícia judiciária.
PS: Helder Sóstenes tem 25 anos, é estudante de Administração da Faculdade Maurício de Nassau, no Recife, e trabalha com marketing político.